quarta-feira, 18 de maio de 2016

Quando Iná encheu os pulmões do ar quente da sua liberdade, sentiu-se leve e cheia de sí.

Dali em diante tornou a sua vida e a vida dos seus um eterno jardim florido.

Viver com Iná é como flutuar no paraíso. Iná é leve e doce.

A vida ao lado de Iná é de bolo de chocolate na terça a noite, de sopa com vinho a qualquer hora.

É recheada de tardes de sexo e noites de amor.

É um constante experimentar.

São novas sensações, cheiros e desejos a cada dia.

Ahhh Iná.

Meu mundo se rende aos teus pés.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Leve


Como é leve a vida de quem carrega apenas um coração.

Tem raízes sim, mas não está fixa e nem estagnada,

Tem dores e desamores 

Mas estão no passado.

De tudo o que viveu leva na alma apenas a indelével e necessária lembrança que a torna forte.

Mas seu coração é leve.

Sua bagagem é leve.

Não traz consigo nada nem ninguém,

Carrega apenas o peso do dia de hoje.



Vive os segundos,

Ama cada um!


Como é doce 

Lindo e bem quisto

Aquele que é leve...

Leve como pluma.

E voa...

Livre na atmosfera dos dias!!!

Coisas da vida!

Insatisfeitos consigo mesmo, com as vidas conformistas que levam, as pessoas deixam de pensar. Absorvidas por uma sociedade machista, reservada e convencional, encaixam-se como peças de lego no roteiro culturalmente estabelecidos como correto e sentem-se completas e felizes por isso.

Será?

Na constante busca pela felicidade, as pessoas esquecem de se adonar de suas próprias vidas. Deixam que os dias caminhem a mercê daquilo que o mundo espera delas, e baseiam a felicidade ao cumprimento dessas regras.

E assim as pessoas continuam casando, tendo filhos e vivendo em função de criá-los. Porque ainda hoje, no século XXI, mulheres sem filhos são julgadas. São estranhamente enquadradas como infelizes, incompletas e comumente tratadas como coitadas, título de pena. 

É tão lamentável que ainda vivenciemos isso. Parecemos um bando de zumbis caminhando todos pela mesma trilha, sem desvios, sem possibilidades. Quando na verdade a vida não é assim. Temos um milhão de escolhas, a cada amanhecer podemos escolher o rumo de nossa vida. E rir ou chorar é uma escolha nossa. Assim como amortecer nossa realidade ocupando-se com a vida de outro ser para não ter tempo de olhar para nossa própria existência; é também uma opção. 

Que os próximos anos tragam liberdade de escolha e de direitos. E que possamos seguir caminhos distintos, que possamos nos dedicar a pensar sobre nossa existência, sobre nosso caminho e nosso legado. E que casamento, filhos, netos e afins possam ser peças que você escolhe se encaixam ou não na vida que você tem  e na pessoa que você é. 

Nessa semana de dia das mães, desejo coragem as que já são e lucidez as demais mulheres, Que procrie a especie aquelas que se sentem verdadeiramente aptas para essa missão sem fim.